sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Soltem as fechaduras das portas! Soltem também as portas dos batentes!

Um bilhão de portas para o mesmo novo ser!
O universo se vira pelo avesso para devorar-me!
e a poderosa irrupção de música sai para fora da porta desumana -
Junho de 1960
[Uivo - sim, existe coisas realmente boas neste livro! Deveriam ler]
Confusão.
O mesmo novo ser, que possui um bilhão de portas para, o mesmo novo ser.
Ha uns dias ouvi alguem me dizer: 'quietinha quietinha, vai furando e chega'. Peguei-me pensando nisso hoje. Confesso que já muito errado fiz na vida. Mesmo nao aceitando a concepção erronea da sociedade sobre o certo e errado, usarei tal ponto de partida: a visão mediocre da sociedade a minha volta. Voltando... confesso que já muito errado fiz na vida. Confesso também que ultimamente tenho encontrado um equilibrio. Não um equilibrio de aceitar/nao aceitar, concordar/nao concordar, mas sim um equilibrio de forças. O que me mantem 'racional' (por mais ironico e hipocrita que pareça). Tenho me surpreendido comigo mesma ha uns meses (desde fevereiro, para ser mais precisa) e começo a me surpreender com pessoas a minha volta, que agem surpreendidas com minha atitude de meses para cá. Recompensa, lei da atração. Chame como quiser. Nem eu mesma sei como chamarei, apenas .. não o farei. Pensando no que ouvi, passei a perceber que um ser abriga novos seres. Todo ser humano adapta-se a toda e qualquer situação, sabendo como agir e como deixar de faze-lo. Um jogo de cintura, na verdade. Saber ir levando as pessoas de uma forma insana se pararmos para pensar, mas completamente compreensivel ao ver delas. Pois é, quando lidamos com seres humanos dos quais nao podemos fugir, sendo obrigao a lidar com, é preciso um jogo de cintura. Descobri em mim uma porção de seres, um unico. Um unico, uma porção. Grandes passos aparecendo lentamente, que vao me dando mais força e uma sensação leviana. Confusão, nada posso oferecer a ninguem alem da minha própria confusao. Mas ... camuflagem a meu beneficio existe. E aos poucos, vou abrindo as portas. Abrindo .. NAO! Arrancando-lhes as fechaduras, e as arrancando de suas firmezas/estética.
quietinha quietinha..vai furando.

'Deixando-nos voar como pássaros para dentro do Tempo'
'- Morre, se pensas ter aquilo que buscas'


[as vezes acho que viajo horrores por nada. Mas que meu nada não seja irrelevante, e não o é. ]

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